FEITIÇO NÃO MATA

COMPOSIÇÃO

1929 (Circa)

1ª PUBLICAÇÃO

1929

Feitiço não mata, cançoneta, publicada por volta de 1929 como chorinho carioca pela Casa Carlos Wehrs & Cia. com letra de Ary Kerner Veiga de Castro (1906-1963) e dedicada "ao bom amiguinho Edmundo André", que, segundo Luiz Antonio de Almeida, era um cançonetista e imitador que, entre 1904 e 1912, deixou algumas gravações em discos da Casa Edison (Odeon). 

Esta é a terceira peça de Nazareth que, ao invés de receber o habitual subtítulo de tango, ou polca, foi designada como “choro” – Janota (choro brasileiro, 1926) e Cavaquinho, por que choras? (choro brasileiro, 1928) foram as outras.

Até 2012, Feitiço não mata recebeu apenas duas gravações comerciais.

Letra de Ary Kerner

1ª Parte
Teu olhar feiticeiro
Tem mandinga meu bem!
Teu olhar feiticeiro
Tem mandinga meu bem!

Ninguém pode dizer,
O que é que ele tem...
Ninguém pode dizer,
O que é que ele tem...

2ª parte

Ai... que olhar tão sedutor...
Ai... tem um filtro que atrai o amor...
Teu feitiço me maltrata,
Mas que importa? - Feitiço não mata...
(bis)

1ª parte

Quem me dera, querida,
Ser também feiticeiro,       
Quem me dera, querida, 
Ser também feiticeiro,       

Para o teu coração
Fazer meu prisioneiro
Para o teu coração
Fazer meu prisioneiro!

2ª parte

Ai... que olhar tão sedutor...
Ai... tem um filtro que atrai o amor...
Teu feitiço me maltrata,
Mas que importa? - Feitiço não mata...
(bis)