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Izaias Bueno de Almeida

São Paulo, 18.11.2012

Foi um dos maiores compositores brasileiros influenciado por compositores europeus , notadamente Chopin, cuja obra se dedicou a estudar meticulosamente e cuja inspiração se reflete notadamente em suas valsas. Em suas polkas, tangos, mazurkas e shottisches procurou retratar os ambientes musicais das serestas e choros, expressando-se através de seu instrumento, a musicalidade típicas dos violões, cavaquinhos e flautas.

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Deise Trebitz

Embu das Artes/São Paulo, 18.11.2012

Pura verdade...comecei a tocar melhor o piano erudito tocando Ernesto Nazareth. Ah...se não fosse ele! Foi como uma mágica. Odeon e Escorregando. Depois de "contaminada" descobri que havia mais na mesma fonte...e que eu precisava estudar muita música erudita para tocar as outras composições dele...!?!?!? Uma bola de neve onde tudo fica juntinho num eterno movimento, fragmentos daqui e de lá, interagindo, somando e tomando volume. E foi por causa dele, o Nazareth, que um dia um cara chamado Zé Barbeiro me viu tocando e me chamou para entrar na roda. Mais um modo para acrescentar. Na roda estou com tanta gente apaixonada pelo mesmo homem. Ainda bem que não sou ciumenta!

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Ovidio Velasco de Oliveira

Campo Grande/MS, 17.11.2012

A música de Nazareth tem sido transcrita para o violão por diversas pessoas. Eu, como músico amador, apesar das limitações técnicas, muito me delicio e me emociono tocando algumas dessas transcrições. Todas são de rara beleza e muitas dificuldades técnicas, mas o prazer que alcanço ao executá-las supera tudo. Minha última aventura foi interpretar a valsa Fidalga, numa transcrição do José Franco. Me emocionei muito ao longo dessa viagem...Qual será minha próxima aventura?

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Maria Teresa Madeira

rio de janeiro, 17.11.2012

Ernesto Nazareth tem sido uma paixão cultivada e desfrutada desde 1976 em minha vida. Sou muito grata por tudo que aprendi e continuo aprendendo com sua obra. Tenho certeza que através de suas polcas, suas valsas , seus tangos me tornei uma pianista mais eficiente e mais inteligente. Sua música é instigante e desafiadora. E graças a ela muitas portas se abrem no nosso imaginário musical. Obrigada, Ernesto Nazareth, por sempre me fazer tão bem!!

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Giovanni Sagaz

Itajaí - Santa Catarina, 17.11.2012

Estudo Odeon e Brejeiro a mais de dez anos, e venho desenvolvendo um trabalho intenso(não tão intenso como queria) a dois anos, tocando inúmeras peça de Ernesto Nazareth, e estudando sua vida, e de repente a quase um ano conheci Alexandre Dias que mudou meu parâmetro da pesquisa, além da acessibilidade desta pessoal, Alexandre foi uma das grandes provas de que: estudar Ernesto é mais que necessário, pois aqui toda história de grandes músicos e compositores Brasileiras estão ao redor, e na época de sua vida, encontrasse o complexo contexto cultural, além das transformações sociais Brasileira, onde por sua vez, passou o povo um cavaco para sobreviver e industrialização, abolição, república, e tudo mais. Hoje dedico muito dos meus dias a Nazareth pretendendo interpretar Polonese, Nocturno, Improviso, e mais outras obras inéditas de Ernesto, pois Aventura Nazaretiana só está começando! deixo aqui minha interpretação de Apanhei-te Cavaquinho, de 2011.

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Jaci Toffano

Paris/França, 17.11.2012

A obra de Nazareth sempre me chamou a atenção principalmente por conter elementos próprios da música brasileira e se situar entre o clássico e o popular. Me chamou a atenção mais ainda quando tive a oportunidade de interpretar ao piano Odeon e Brejeiro na Sala Villa-Lobos da Embaixada brasileira em Paris e eu me dei conta da vibração e da participação do público franco-brasileiro embalando comigo naquela música contagiante. Me emocionei e senti que todos se emocionaram com Nazareth!

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Rafael Muricy

Salvador, 16.11.2012

Sou pianista mas ainda não toquei uma peça do Ernesto Nazareth. Conheço só as mais famosas! Das peças que já ouvi, Odeon e Brejeiro foram as que me chamaram mais atenção. O que me encanta em Nazareth é o swing, claro! Nunca fui muito bom em manter o pulso.... agora aqui refletindo sobre o que escrever nessa sessão de depoimento tive uma luz de que as peças de Nazareth possam me ajudar a resolver esse problema! ;)

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Marcelo Sá Von Trapp

Guarapari/ES, 16.11.2012

O chorinho me foi apresentado por minha professora a alguns anos atrás em uma de minhas aulas, chegou ela com uma música nova pra mim, dizendo que gostaria muito e então ela tocou pra mim o Sururu na Cidade de Zequinha de Abreu e o fiquei fascinado... Queria aprendê-lo rápido para incluir no meu recital que já estava próximo, então sentei no piano e fiquei, por fim olhei pra ela e disse, desisto, não vou consegui.... Mas ela disse que não eu deveria tentar mais. Fui embora pra casa e aquela música ficou em minha cabeça todos os dias até minha próxima aula, toquei meus estudos e músicas de rotina até que ela pede para que eu toque o Sururu, logo angustiei-me dizendo: - não vai sair nada! Com isso me posicionei e comecei.... Me surpreendi consegui tocar toda a música é claro que com alguns tropeços, mas fiquei feliz e o recital se aproximava, adicionei rapidamente ao meu repertório. Dias antes o afinador dos pianos chegou e era muito amigo de outra professora de piano que havia em minha cidade, resolvi entao ir ao salão onde seria a apresentação e chegando lá ouvi nada mais nada menos que ODEON em um dueto piano-acordeon fiquei estático e maravilhado com tanta perfeição.... Daí em diante me dediquei ao chorinho, estudando, procurando partituras, sites e explicações sobre os músicos fantásticos que compuseram tais obras e até hoje sou fanático por choro!

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Adalberto Carvalho Pinto

Brasília, 16.11.2012

Fico feliz por toda essa pesquisa, que reputo um trabalho hercúleo, com a colaboração do amigo Alexandre Dias, esse jovem incansável em busca da mais rara partitura de Nazareth. Alexandre, aquele embrião que vi no apartamento da 316 Norte há uns 10 anos está dando belos frutos, camarada. Parabéns a você e a todos os demais envolvidos nessa nobre tarefa. Fico muito feliz em ter contribuído com uma ínfima parcela nas digitalizações de algumas poucas partituras, quando mexia com essa coisa de Finale :-) Um abraço do Beto !

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Luiz Carlos Almeida de Araujo

Rio de Janeiro - RJ, 16.11.2012

Meu primeiro contato real com a obra de Nazareth foi através da minha professora de piano, Sônia Maria Strutt que, entre Bach, Beethoven, Debussy e Villa-Lobos, intercalava qualquer peça do referido compositor no meu repertório de estudante. A primeira música dele que toquei foi "Brejeiro". Depois, estudei outras canções. Quando ingressei na Escola de Música da UFRJ, em 76, para fazer Licenciatura, tive várias oportunidades de inserir Nazareth nos meus trabalhos. Uma vez, foi na classe de Harmonia, da saudosa Profa. Andrely Quintela de Paola, em que não só analisei o "Brejeiro" como, num gesto de "ousadia" meu, escrevi ainda uma parte adicional para flauta transversa e outra parte para clarinete, transformando a peça num trio. Depois, na classe de Folclore Nacional Musical, da também saudosa Profa. Dulce Martins Lamas, falei sobre tango brasileiro, choro e congêneres,começando a entender todo o processo de adaptação e adequação entre os referidos estilos, as diferentes maneiras de tocar Nazareth, etc. Paralelamente, começava a ligar Villa-Lobos com ele, através do "Choros nº 1", para violão, a ele dedicado, bem como a peça "Nazarethiana", de Marlos Nobre, além da "suíte "Retratos", de Radamés Gnatalli, verificando que sua importância era bem mais séria do que eu pensava. A partir daí, comecei a ver e ouvir Nazareth com um sentido cada vez mais profissional e a respeitar mais o seu "desespero" e toda a sua angústia, provenientes do seu estado de saúde...Confesso que, passados todos esses anos, Nazareth ainda me causa espanto e mistério...

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