Nesta seção convidamos você a compartilhar suas impressões sobre Ernesto Nazareth e como ele faz parte de sua vida. Deixe um depoimento e compartilhe memórias em torno de sua obra.
Para os músicos, este é o espaço para compartilhar vídeos com sua interpretação de músicas do Nazareth. Sejam bem-vindos!
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08.06.2014
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Luiz Antônio A. dos Reis
Maria Teresa Fernandes
Brasília DF, 16.11.2012
"Odeon" foi a composição de Nazareth que mais marcou minha infância, vivida na capital paulista. Mas a rica obra do compositor me acompanha em outras fases de minha vida. Quando, já adulta e morando em Brasília, voltei a estudar piano com a professora Neusa França, apaixonei-me pela alegria contagiante de "Apanhei-te cavaquinho" e pela melancolia de um amor impossível supostamente contida em "Eponina", valsa que comove desde o primeiro compasso. Apesar da dificuldade em tocá-las, aceitei o desafio proposto pela mestra e consegui vencê-lo. Por absoluta falta de tempo para continuar estudando piano e mergulhar no universo de Nazareth, meu consolo atual é ver as brilhantes performances de Alexandre Dias neste palco virtual. Que ele nunca desista de interpretar toda a obra do compositor brasileiro que tanto amo!
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Rodrigo Alzuguir
Rio de Janeiro, 16.11.2012
Conheci Ernesto Nazareth pelas mãos de minha primeira professora de piano, Dona Lucy Tepedino. Depois de tocar "Odeon" num recital de fim de ano, corri atrás de outras músicas do Ernesto, e fui aprontando "Batuque", "Fon-fon", "Floraux", "Duvidoso", "Brejeiro", "Tenebroso" - que também toquei nos recitais de Dona Lucy. Toquei também um arranjo muito bacana do Mignone para "Odeon" a quatro mãos (dessa vez, fiquei encarregado do segundo piano). Daí, comecei a frequentar a Divisão da Música da Biblioteca Nacional, e fui copiando/aprendendo outras: "Carioca", "Jacaré", "Xangô"... Enfim, Nazareth é um orgulho nacional, um cara que merece todas as homenagens. Parabéns a toda a equipe envolvida na criação desse espaço de divulgação da obra desse mestre!
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Amilcar Fernandes da Silva Neto
Santo Antônio da Platina - PR, 16.11.2012
Na verdade, não posso precisar com segurança absoluta quando e como foi o meu primeiro contato com a sua obra. Tenho 48 anos, e o que posso afirmar é baseado, sem qualquer valor historiográfico, meramente nas minhas lembranças mais remotas! Assim sendo, acredito que meu primeiro contato tenha sido por ouvir meus/minhas colegas do curso de piano, na minha infância, tocarem Odeon numa salinha de fundos da casa da professora, em cuja janela se podia ouvir o apito do trem a 8 km lineares dali, quando chegava à estação do Povoado da Platina. Quanto à música, tenho quase certeza que foi essa mesmo: Odeon. As impressões que me causavam essas músicas era remeter a um clima de "curiosidade" pelo estilo e, logo de cara, uma vontade enorme de experimentar a tocá-las. Se bem ou mal, era também difícil saber. Era algo que parecia fácil, mas quando entrávamos em seus acordes, logo veríamos que seria um engano subestimá-las. Na sequência, em minhas idas constantes a São Paulo, ainda menino, em companhia de meu avô e chará, músico autodidata que lá residia e que tocava quatro instrumentos, eu visitava a Casa Manon da Rua 24 de maio, no centro daquela capital que ainda me fascina. E desde então é assim minha relação com aquela cidade: a de buscar "novidades". Assim era tudo pra mim. Tudo novidade. Ter acesso a partituras a granel era novo e empolgante. Não se tiravam cópias: as tais xerox. Todo mundo tinha as "suas músicas". Interessante que quase ninguém pronunciava "partituras". A cada viagem, um novo lote de "músicas" e álbuns. Alguns sob recomendações curriculares, ou de sugestão da professora. Em menor número, as de minha preferência, pois sabia que não daria conta de tudo, mesmo! Foi assim, que entre essas músicas entraram: Brejeiro; Escorregando veio depois e já era numa xerox. Guerreiro também... Depois a Manon ficou mais voltada para o comércio de instrumentos e mudou de endereço. Era mágico visitar a loja do centro e imaginar a possibilidade de ter a sorte de algum virtuose aparecer por ali de repente para experimentar os instrumentos. Esse gosto não cheguei a ter, mas recorda-me com saudade profunda aquelas gavetas gastas abrigando um acervo inestimável de obras das editoras correspondentes. Hoje, quando tudo se tornou "mais fácil", muitas vezes não se pode mais encontrar a partitura que procuramos. Bem, onde estávamos? Ah sim! Nazareth!! Apesar do profundo respeito que tenho por todos os músicos eruditos, posso estar enganado, mas a obra de nenhum deles permite um recurso que a de Nazareth nos faculta. É possível tocar Nazareth de muitas maneiras diferentes, alterando-se o ritmo, o acento, etc..., o que não soaria bem com outros compositores, com uma obra em particular, ou com outros estilos. Não sei se estou certo, mas esta é a minha impressão.
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Néviton Barros
Brasilia - DF, 16.11.2012
Lamentavelmente, no Brasil, perde-se muita coisa com o tempo. Conhecia muito pouco da obra do Ernesto Nazareth, até escutar a interpretaçao de Ademilde Fonseca de "Odeon". Me interessei por esta música tao viva, tao intensa, tao pulsante. Conheci, através de um amigo, muito mais de sua obra e sua vida. Tenho orgulho de ter a mesma nacionalidade do Ernesto Nazareth! :)
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Manoel Negraes
Curitiba / PR, 16.11.2012
Resumir em poucas linhas o que representa a obra musical de Ernesto Nazareth em minha vida é muito difícil... Suas composições foram um divisor de águas na minha relação com a música brasileira, que com certeza é a maior paixão que tenho. Sempre gostei de ouvir choro, mas de forma descompromissada... e foi Nazareth quem me fez mergulhar no passado e conhecer mais profundamente este gênero e seus inúmeros compositores e instrumentistas. Foi pelas mãos de Arthur Moreira Lima – em um CD vendido na banca de jornal – que conheci a riqueza das músicas de Nazareth, que infelizmente não tem o reconhecimento que merece do público em geral, sendo mais respeitado no universo do choro. As composições de Nazareth serão tocadas eternamente!
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Maria Angela Pires
Franca - SP, 16.11.2012
Ernesto Nazareth é pra mim a leveza, a alegria, o gingado, a delicadeza, a simpatia brasileira ! Toco ODEON, BREJEIRO, BEIJA-FLOR mas não ainda para deixar gravado aqui. Assim que estiverem sem interrupções faço questão de deixar uma homenagem minha a este grande compositor e a você Alexandre com esta grande ideia e este trabalho maravilhoso que vem realizando ! PARABÉNS ! MARIA ANGELA PIRES - profa de piano clássico.
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Alexandre Dias
Brasília DF, 08.11.2012
Sejam todos bem-vindos à seção Nazareth e Você! Este é o local para compartilharem suas impressões sobre a obra do mestre, que tipo de memórias suas músicas evocam, como conheceram seus tangos e valsas. Além disso é o espaço para músicos divulgarem seus vídeos com músicas do Nazareth. Que venham muitos depoimentos/vídeos!