UM MAXIXE NOS EUA - A INCRÍVEL HISTÓRIA DE DENGOSO (PARTE 2): 1939 - PRESENTE

Alexandre Dias 28.06.2012

No post passado vimos o sucesso estrondoso que o maxixe Dengoso, de Ernesto Nazareth, teve em Paris e nos Estados Unidos na década de 1910, mais especificamente em 1914, uma época em que não existiam meios de comunicação de massa como a internet, a TV, ou mesmo o rádio (cujas primeiras estações só surgiriam na década de 1920)

Após 1914 o sucesso do maxixe no exterior caiu abruptamente, passando a receber poucas novas edições e gravações, sendo possível que a 1ª Guerra Mundial tenha influenciado nesta queda.

Na década de 1920 não encontrei nenhuma nova edição de Dengoso, ou de qualquer maxixe. Porém a partir de 1932, começam a surgir algumas re-edições da música, que passa a aparecer frequentemente sob o título de Dengoza.


1932 Edward B. Marks, New York
“Tango land album - A collection of the world's best international tangos by famous composers, as danced by the internationally famous tango team Antonio and Renée de Marco”
Contém Dengoza e Brejeiro

1937 Mills Music, New York
Álbum “Dancing School Folio- Dances of all nations”.
Contém “Dengoza (Maxixe Tango)”

Em 1939 há uma importante reaparição da música no filme “A História de Vernon e Irene Castle”, último filme de Fred Astaire e Ginger Rogers juntos, em que revivem a dupla de dançarinos mais famosa da década de 1910.

Com arranjos de Victor Baravalle e direção musical de Mel Burns, a trilha sonora apresenta o Dengoso (não creditado) em uma famosa cena em que o Maxixe é dançado, da mesma maneira que era dançado em 1914.

Talvez esse tenha sido o impulso que levou Dengoso a aparecer sob um novo título, que o acompanharia pelas próximas décadas: Boogie Woogie Maxixe. O boogie-woogie é um gênero dançante americano, com origens no blues, e cuja popularidade alcançou seu pico justamente na virada das décadas de 1930 para 1940.

Esse é um dos hibridismos mais curiosos e mais antigos entre um gênero musical brasileiro e um gênero do jazz. Quase sempre tocado por big-bands, o novo arranjo começa com uma introdução original de 12 compassos, e depois o que ouvimos são a primeira e segunda partes de Dengoso, dentro do novo ritmo e com uso amplo dos efeitos da big band. A terceira parte é omitida, e dependendo da gravação há diversos clichês dentro da fórmula do boogie-woogie recheando a música.

Eis uma das variações:

Embora na década de 1910 praticamente todas as edições creditassem a autoria corretamente a Nazareth, a partir desse momento, as novas gravações e edições com o título Boogie Woogie Maxixe deixaram de creditar a autoria a Nazareth.

Entre os anos 1939 e 1940, surgiram as primeiras gravações com o novo arranjos: por Bob Crosby e orquestra (78-RPM Decca 25114); Joe Sullivan e orquestra; e Billy May e sua orquestra.

Ao longo da década de 1940 outras nove gravações foram feitas:
Bob Crosby and the Bobcat Orquestra
John Kirby Sextet (também chamado de Onyx Club Boys)
The Dixielanders
Roberto Inglez (piano) and his Savoy Hotel Orchestra
Jack Richards and The Night Winds
Noro Morales y su Orquestra
Ruben Calzado et son orchestre
Edmundo Ros and his Rumba Band
Aaron Gonzalez e sua orquestra

(As informações detalhadas das gravações mencionadas nesse texto, bem como as próprias gravações para audição online pode ser encontradas na seção Discografia)

É interessante notar que nessa época as orquestras “latinas” (com grande influência centro-americana) começam a gravá-lo também, mas sempre utilizando o título original, ou a corruptela Dengoza, e com o crédito a Nazareth.

Gravação de "Edmundo Ros and his Rumba Band" (1945)

O mercado editorial acompanhou o novo sucesso da música, lançando pelo menos oito novas edições:

1943 Robbins Music Corporation, New York
Dengozo Maxixe by E. Nazareth”

Nesse ano (1943) Dengoso aparece em uma das cenas do filme Coney Island.

A 1ª edição com o título Boogie Woogie Maxixe surge em 1944:

1944 e 1953.  Bregman, Vocco and Conn (BVC), Inc., New York
Autoria creditada apenas a Gil Rodin.
Arranjo de Dick Jacobs para piano solo. 
“A Series of Original Compositions arranged in Boogie Woogie Style”.

1945 Robbins Music Corp., NY
Álbum “Ethel Smith Latin-American Favorites”
Contém Dengozo
A organista Ethel Smith, embora tenha gravado Apanhei-te, cavaquinho nesta época, não chegou a gravar o Dengoso.

1946. Carl Fischer, New York
Álbum “Paging Pan America”
“A Collection of 16 piano compositions - Mexico, Panamá, Venezuela, Peru, Guatemala, Brazil, Chile, Argentina, Uruguay”
Arranjado por Stanford King.
“Brazil: Dengozo

1946. Robbins Music Corporation, New York
“Lou Walters Latin Quarter Souvenir Song Album”
Contém “Dengozo

1946. Scribner, New York
Álbum “The Scribner Radio Music Library Vol.6”
Contém “Dengozo (maxixe - tango)”
Compilado por Albert E Wier

1947. Sun Music Publishing Co. Ltd. London
Álbum “Learn to Play & Dance the Samba!”, do pianista Roberto Inglez, que gravou o Dengoso nesta época.
“Foreword. Eight illustrated photographs of the dance routine. Also descriptions of the instruments and rhythms employed in this fascinating dance by Roberto Inglez at the Savoy Hotel, London”
Contém Dengozo e Cavaquinho (Apanhei-te, cavaquinho)
Talvez seja a primeira vez em que Dengoso aparece como “samba”

Em 1947 vemos uma nova edição parisiense, do editor Salabert, que lançou vários maxixes na França 33 anos antes:

1947. Editions Salabert , Paris
Arranjo de Francis Salabert para orquestra e piano

Nesta época, no Brasil, vemos o Dengoso sendo executado no programa O Pessoal da Velha Guarda, em arranjo de Pixinguinha para orquestra, que seria gravado em 2008 no CD “Pixinguinha Sinfônico Popular”, com autoria creditada a Pixinguinha.

Na década de 1950, Dengoso alcança seu ponto máximo de fama, quando recebe 23 gravações, quase todas americanas:

Percussion All Stars
Xavier Cugat e orquestra;
Noro Morales e sua orquestra
Stanley Melba and his Orchestra
Arthur Murray e orquestra
Emil Coleman e sua orquestra (como 'Parisian Samba')
Jorgen Ingmann (violão ou guitarra)
George Ryan (órgão)
Lang-Worth Specialty Orchestra. Joe Green, regente
Milton Rogers & his Orchestra
Pan American Orchestra, regida por Harry Volpe
Will Bradley e Johnny Guarnieri Band
l'orchestre musette du Tourbillon com E. Decotty
Ames Brothers with e Hugo Winterhalter's Orchestra (com letra em inglês)
Maxine Sullivan (canto) e Vic Ash Quintet (com letra)
Paul Whiteman and his orchestra
Knocky Parker (piano) e conjunto
John W Parker
Eddie Barclay e Les Careno Cuban Boys
Harry Breuer (‘mallets’) e conjunto
Lawson-Haggart Rockin' Band (Yank Lawson e Bob Haggart)
Raoul Meynard & His Orchestra
Banda da Força da República
Fafá Lemos (violino) e conjunto

E pelos menos oito novas edições são publicadas, frequentemente integrando coletâneas, agora alcançando o mercado para organistas e acordeonistas:

1952 aprox. Ethel Smith Music Corp., New York
Álbum “Music for the Hammond Chord Organ - Vol 4 - Latin-American Collection”
Contém Dengozo

1952. Alfred Music co., INC., New York.
Álbum “Rhythm Varieties”.
“Rhythms - polka, rumba, bolero, samba, tango, conga, can-can, waltz, beguine, stomp, galop, paso doble, tarantella, gavotte, maxixe and others
Arranjo de Alfred D’Auberge para acordeon
Contém Dengozo

Em 1953 vemos uma nova edição de Boogie Woogie Maxixe, dessa vez com letra, que foi gravada pelos Ames Brothers e por Maxine Sullivan.

1953 Bregman, Vocco and Conn (BVC) Music Publishing Co., New Yiork
Boogie Woogie Maxixe (Ma-cheech)”
Música e letra creditadas a Sammy Gallop, Gil Rodin e Bob Crosby

Este arranjo chegou à Europa no mesmo ano:

1953. Accordo, Milão, Itália
"Il Diavolo In Corpo (Boogie Woogie Maxixe) - Due Grandiosi Successi - Nuova Serie Americana – Dicembre”
Autoria creditada a Rinker, Gallop e Crosby

1954. Belwin, Inc. Rockville Centre, Long Island., N.Y.
Brazilian Maxixe by Ernest Nazareth”
Arranjo de John W. Schaum
O nome “Dengozo” não aparece na capa.

1958. Alfred Music Co., Inc., New York
Álbum “Palmer-Hughes Accordion Course 6”
Contém Dengoza

Outra capa:


1959. Remick Music. Corp., NY
Álbum “Latin American Favorites, music for everyone No.5”
Contém “Dengozo - Maxixe – Tango, by Ernesto Nazareth” 

1959 Magnus organ Corporation, Linden, New Jersey 
Álbum “South of The Border – Music of Old Mexico for the Magnus chord organ - Book No. 16”
Contém Dengozo
Arranjo de Adele Scott 

Outra capa

Na década de 1960 o sucesso continua, com 16 novas gravações:

Al Caiola e orquestra
Dave Bacal (órgão) e conjunto
The Mexicali Brass (=The Acapulco Brass)
Nick Perito and his Orchestra
Si Zentner and his orchestra
Bay City Rollers
George Ryan (órgão) e Wiliamm Daly (percussão)
LTV Brass
Masters of Melody. Albert White, regente
Ralph Wolf
Percy Faith e sua orquestra
Billy Vaughn e sua orquestra
David Carroll e sua orquestra
The Larry Schaffer Orchestra
Matty Matlock and the Paducah Patrol
Os Saudosistas

Em 4 de agosto de 1962, a gravação de Boogie Woogie Maxixe por Si Zentner e sua orquestra é listado na posição no.31 entre as Top 40 da semana, pela WKXY Radio (Sarasota, Florida)

Nesse mesmo ano, a famosa orquestra de Percy Faith o executa no programa “Ed Prentiss Show”, da TV americana.

Nove novas edições são publicadas:

1960 aprox. Alfred Pub. Co., Van Nuys, CA
Alfred D'auberge Piano Course
contém Dengoza

1960, King Music
Álbum “Dancing for all organs”
Arranjado por Mark Laub.
Contém Dengoza

1960s ou 1970s  North Hollywood, California
Dengozo
Coleção “Marimbas Unlimited”
Arranjo para marimba solo de Earl Hatch
Indicação "slow rhumba"



1961. Dave Coleman Music., Montesano, Washington
Dengozo-samba
Arranjo de Dave Coleman
Creditado a “Ernest Nazareth”

1961 . King music publishing corporation, New York
Álbum “Dancing - All portable chord organs”
Arranjo de Jeff Martin.
Contém Dengoza

1962 Ashley Publications Inc., Carlstadt, New Jersey
Álbum “World's favorite songs and dances of latin America – Series No.16”
Contém Dengozo com a indicação na partitura “Maxixe moderato”
Compilado e editado por Albert Gamse



Observem as maracas no desenho, que refletem a confusão em torno dos ritmos brasileiros, frequentemente associados com ritmos caribenhos.

1963 Larrabee Publications, New York
Álbum “Legit Fake Book”
Contém Dengozo na categoria “Latin American”

Em 1963 vemos uma nova transfiguração de Dengoso para o ritmo da moda, ganhando o título Twist Maxixe, anunciado como um hit. Este título ficou restrito à Alemanha, e aparentemente não chegou a ser gravado como tal.

1963 Chappell & Co. Seith, München
Arranjo para pequena orquestra.
“Salonorchester - Combo Notensatz. Seith's Hitparade Nr. 72”
Nota-se aqui o veterano Maxixe coexistindo com um novo ritmo brasileiro que começava agora sua carreira internacional: a Bossa Nova
“1. Ja, das ist Bossa nova. 2. Twist Maxixe. 3. A foggy day 4. Careless Hands. 5. Party Blues. 6. African Holiday”

Nas décadas de 1970 a 1990, Dengoso recebeu pelo menos 9 gravações, e a partir de 2000 houve um interesse renovado, com 8 novas gravações:

1970s
María Elena Gran Orquesta Típica
Gran Orquesta Española
Cliff Bingham
Wurlitzer Military Band Organ

1980s
Vara Dance Orchestra
Hilden Pentti e Lehtinen Janne

1990s
Lester Lanin e orquestra (gravação que integrou a trilha sonora do filme Scoop, de Woody Allen em 2006)
Pablo Flores
Pacific Coast Ragtime orchestra

2000s
Charlie Byrd e John Griggs
BBC Big Band Orchestra
The Hot Frittatas
Thomas Tirino (primeira gravação ao piano solo)
Heliotrope Ragtime Orchestra
Orquestra Sinfônica do Recife, regida por Osman Gioia
The Baja Brass

2010s
The Ragtime Skedaddlers


E pelo menos 10 novas edições, incluindo coletâneas latinas.

1973 Charles Hansen Distributions 
Álbum “The Big 500 Super Song Book: The World's Greatest Hits for Chord Playing - Ideal for Piano, Organ, Vocal, Guitar and Sing-A-Long!”
Compilado por Harry Dexter, com 500 músicas, 352 pp.
Contém Dengozo

1973. Lewis Music Publishing Company Inc., Carlstadt, New Jersey
Álbum “Familiar Music For The Mandolin With Classic Guitar Accompaniment”
Compilado e arranjado por Walter Kaye Bauer
Contém “Dengozo (Brazilian Maxixe)  (Nazareth)”

1977. Studio/PR
Dengozo
Arranjo de Mike Story para “Marching Band”
“Big & Easy Marching Band”

1985. Warner Brothers, Secaucus, New Jersey
Álbum “Dance Folio for Piano Solo (1905-1933)”
Compilado e editado por Dan Coates.
Contém “Dengozo (Maxixe)”

1998. Hal Leonard, Milwaukee, Wisconsin
Álbum “Tango! Tango!”
“20 Torrid tangos”
Contém Dengozo e Brejeiro

1999. Hal Leonard, Milwaukee, Wisconsin
“Latin Fake Book, C edition”
“Over 500 songs”
Contém Dengozo

2000. Hal Leonard, Milwaukee, Wisconsin
HL00702151
Álbum “The Latin Book”
“102 songs - Easy guitar”
Contém Dengozo

2002 Mel Bay, Pacific, Missouri
Álbum “Jazz Guitar Work shop” de Charlie Byrd e John Griggs
Contém 'Dengozo - Samba'


2009. Santorella Publications ltd., Danvers, Massachusetts
Álbum “The Best Of Classical Themes For Piano”
Contém Dengozo

Em anos recentes, vemos o retorno a edições individuais de Dengoso, com capas próprias.

2009. FreeHand Music
Edição electronica para Kindle



2010.  Occidental Graphics
Publicado originalmente em 1914
Arranjo de Ribé Danmark (pseudônimo de J. Bodewalt Lampe)

E chegamos ao fim (parcial?) da improvável epopeia do maxixe Dengoso desde suas origens na edição brasileira de 1907 sob o pseudônimo de Renaud, se tornando o primeiro sucesso brasileiro internacional na Europa e EUA, depois misturando-se com o boogie-woogie por meio das big bands, passando pelas orquestras latinas, até chegar às edições e gravações modernas. Seus títulos passaram por Dengoso, Dengozo, Dengoza, Brazilian Maxixe, Parisian Maxixe, Brazilian Max cheese, Boogie Woogie Maxixe, Boogie Woogie Maxine, Boogie Woogie Maxxie e Twist Maxixe.

No total, desde 1907 até hoje, Dengoso recebeu cerca de 100 gravações e pelo menos 73 edições, fazendo-o a quarta música mais gravada de Nazareth, depois de Odeon, Brejeiro e Apanhei-te, cavaquinho, e a mais editada. Como ele continua sendo gravado e publicado, quem pode garantir que ele não voltará ao sucesso?

O gráfico abaixo mostra como está distribuído o número de edições ao longo dos anos, com um pico em 1914.

E o gráfico abaixo mostra o número de gravações ao longo da história, com os números indicando os principais eventos de mudança.

Legenda:

1. 1ª gravação europeia
2. Sucesso nos EUA
3. Período de esquecimento, depois que a “maxixe craze” passou
4. Novo sucesso nos EUA, sob o título de 'Boogie Woogie Maxixe'
5. Continua a ser gravado por diversas big bands
6. primeira gravação cantada, com letra em inglês
7. É gravado por diversas orquestras "latinas" e organistas
8. 1ª gravação em CD
9. Novo interesse pela música, em gravações recentes

 

A maior parte das capas que ilustram as partes 1 e 2 é de partituras que já estiveram à venda no e-bay e algumas vieram de minha coleção. Também foram consultadas as excelentes coleções digitais Frances G. Spencer Collection of American Popular Sheet MusicIN Harmony: Sheet Music from IndianaThe Lester S. Levy Collection of Sheet Music e Historic American Sheet Music - Duke University

Para as datas de publicação foram consultados volumes do "Catalog of Copyright Entries - Musical Compositions" de 1912 a 1916, que estão disponíveis no Internet Archive e o site World Cat, que fornece uma impressionante busca integrada nos catálogos de mais de 10.000 bibliotecas de todo o mundo.

Para ouvir gravações em 78-RPM online duas excelentes fontes são o Acervo de Música do Instituto Moreira Salles  e a National Jukebox da Biblioteca do Congresso Americano.

No próximo post iremos desvendar os mistérios em torno da autoria de Dengoso

TAGS História, Obras

COMENTÁRIOS

Neti Szpilman - 17.03.2013

Dengoso

Maravilha de pesquisa Alexandre!!!! É um grande serviço a obra de Nazareth e a nós músicos brasileiros.

Mara Dias - 23.08.2012

Parabéns!

Seu trabalho é profundo e minucioso, e além de tudo muito agradável. Mesmo nós leigos temos um prazer enorme em saber da grande repercussão que teve a música de Nazareth em torno do mundo. Sendo eu leiga acho adorável ver e ouvir os vídeos de Fred Astaire e Ginger, a Orquestra de Percy Faith e as observações dele querendo muito que Dengoso fosse de autoria estrangeira. Parabéns. Você é um verdadeiro pesquisador

Gulnara Bocchino - 14.07.2012

Ernesto Nazareth 150 anos

Trabalho fantástico, minucioso. Aprendi muito! Sinto-me como musicista, orgulhosa por saber que o músico e a música do Brasil estão em seu devido lugar. Rica como ela é, no topo. Parabéns!

Eugénia Moura - 09.07.2012

parabéns! informação interessantíssima!

Laura Macedo - 01.07.2012

Sensacional

Bela maneira de começar meu domingo (único dia que fico, integralmente, em casa) com a curtição deste seu sensacional post, Alexandre. Pesquisa de fôlego que motiva o leitor a ficar cada vez mais apaixonado pela obra de Ernesto Nazareth (se é que isso é possível rsrsrs). Conteúdo excelente e ilustrações, idem. Abraços.

Georges Frederic Mirault Pinto - 29.06.2012

MATOU A COBRA E MOSTROU O PAU!

Novos parabéns! Vc não deixou escapar nada. Duvido que apareça outra novidade sobre o tema que vc já não tenha abordado. Trabalho de vulto! Abraço!

Luiz Carlos Araujo - 29.06.2012

Parabenizar pelo levantamento

Na qualidade de músico, jornalista e também pesquisador da MPB, achei bastante interessante esse levantamento, se bem que ainda paira uma "aura de mistério" em torno do "Dengoso" que ainda não consegui elucidar...Mas creio que muita coisa vá ser mesmo desmistificada e a conclusão será menos surpreendente que todas essas suposições até agora.

Caito Marcondes - 29.06.2012

Super!

Mais um sensacional mergulho na obra desse fantástico compositor brasileiro! Alexandre, você está sempre surpreendendo e a cultura brasileira agradece. Abraços

Khoros - 29.06.2012

Parabéns, Alexandre! Seus posts mostram toda a dedicação e o comprometimento que todos deveriam ter!

COMENTAR