Ernesto Nazareth - Vida e Obra - por Luiz Antonio de Almeida
NAZARETH RETORNA PARA CASA (1933)
NAZARETH RETORNA PARA CASA (1933)
Além de quase morrer com o tratamento da “malarioterapia”, segundo verifica-se no “memorandum” da Gaffrée e Guinle, Ernesto ainda seria vítima de um outro incidente quando, sem a vigilância que seu quadro psiquiátrico exigia, deixaram-no sozinho o tempo suficiente para que se envolvesse numa tentativa de fuga.
Nessa casa (Fundação Gaffreé e Guinle), saíam com ele para o pátio de manhã e ele ficava “bolando” um jeito de sair dalí. Acertou lá, com as idéias dele, uma árvore que tinha perto do muro. Trepou na árvore e se jogou para fora. Fraturou o braço direito.
Bento d’Ávila
ÁVILA, Bento Manuel Moreira de. Entrevista concedida ao autor. RJ, 1979;
A família, em virtude de mais isso, resolveu, então, trazê-lo de volta para a casa. Mas, infelizmente, diante do piano, com o braço imobilizado, ele ficou ainda mais nervoso. E o que fazer?
Lá vem problema pra cima de mim, outra vez... Tive, eu, que vir de novo apanhá-lo. Daí, nós o levamos para a Colônia.
Bento d’Ávila
ÁVILA, Bento Manuel Moreira de. Entrevista concedida ao autor. RJ, 1979;