Ernesto Nazareth - Vida e Obra - por Luiz Antonio de Almeida
MORRE AMÉRICO
MORRE AMÉRICO
E foi mais ou menos em 1904 que veio a falecer, de um ataque cardíaco, Américo Vespúcio Corrêa, esposo de Júlia Adélia da Silva Nazareth Corrêa e cunhado, portanto, de Ernesto Nazareth. Morava com “Dodoca”, o sogro Vasco, a esposa e o filho deste, “Joanninha” e Fernando, à Rua Tuiuti, em São Cristóvão. Não deixou descendentes.
Tio Américo, que era nosso vizinho, havia chamado mamãe, momentos antes, para pegar alguns maracujás nos pés que ficavam no quintal da casa dele. Mamãe estava se arrumando pra ir até lá quando tia “Dodoca” gritou: “ - ‘Nhanhã’, me acuda!... O Américo está morrendo!...” E ele, pobrezinho, morreu ali mesmo, naquela hora. O ataque foi fulminante. E tia “Dodoca” nunca mais se recuperou.
Julita Nazareth Siston
NAZARETH SISTON, Julita. Entrevista concedida ao autor. Rio de Janeiro, s/d;