Ernesto Nazareth - Vida e Obra - por Luiz Antonio de Almeida
FRANCISCO ASSUMPÇÃO LADEIRA
FRANCISCO ASSUMPÇÃO LADEIRA
São Paulo, 15 de maio de 1996.
Prezado Sr. Luiz Antonio:
Meus Cumprimentos.
Li, outro dia, no Caderno 2 do “Estado de S.Paulo”, uma notícia sobre Ernesto Nazareth muito interessante. Gosto muito de música e tenho por Nazareth grande admiração.
Verificando, pela notícia, que o senhor prepara uma biografia do compositor, lembrei-me de enviar-lhe a notícia anexa, sobre uma Lei Municipal, de minha autoria, quando Vereador à Câmara Municipal de São Paulo, na sua primeira legislatura, dando o nome do compositor a uma das ruas da cidade. Na minha proposta, justifiquei a medida falando do “Chopin brasileiro”, de estudos de Mário de Andrade sobre sua pessoa, e outras coisas de que já não me lembro.
Conheci pessoalmente Nazareth, quando já meio surdo, por volta de 1926, esteve em casa de meu avô, Thomas Assumpção, pianista e grande amigo de artistas. Ele fôra levado pelo poeta Laurindo de Brito, amigo da casa. Lembro-me bem de sua figura, de suas batidas fortes ao piano, nessa noite inesquecível.
Parabéns pelo trabalho homenageando esse grande patrício.
Cumprimentos do amigo e admirador
Francisco Assumpção Ladeira
ASSUMPÇÃO LADEIRA, Francisco. Carta enviada ao autor. São Paulo, 15 de maio de 1996;
Quanto à notícia mencionada pelo Sr. Assumpção, encontra-se transcrita na parte dedicada às homenagens ao compositor, especificamente na data de 10 de dezembro de 1948.