Ernesto Nazareth - Vida e Obra - por Luiz Antonio de Almeida
UMA GRANDE COINCIDÊNCIA
UMA GRANDE COINCIDÊNCIA
Próximo ao imponente “Pavilhão do Districto Federal”, construído, em 1922, para a “Exposição do Centenário da Independência”, achava-se o Instituto Médico Legal.
Feioso e acanhado sobrado, no primeiro de seus dois andares, ligados pelo lado de fora por uma escada tipo caracol, encontravam-se as câmaras frigoríficas, banheiras, tanques de formol e as salas em que se realizavam as autópsias.
A partir de 3 de setembro de 1965, passaram a funcionar, tanto nas instalações do pavilhão e IML, respectivamente, o Museu da Imagem e do Som e o Arquivo Almirante. E foi exatamente entre as paredes desse último imóvel (demolido por volta de 1985) que se autopsiou o corpo de Ernesto Nazareth e se iniciou, em 1976, a poucos metros das grandes pias de ladrilho branco nas quais se lavavam os corpos, a presente biografia.
Aos 20 de março de 1997, o piano de Ernesto Nazareth passou a fazer parte oficialmente do acervo do MIS; estando, desde então, em exposição no saguão da instituição.