Capítulos

VESPER (1900)

A DÉCIMA QUARTA MORADA (1910)

DIGO (1900)

OUTRA DUAS MORADAS

ELITE-CLUB (1900)

ARRUFOS (1900)

GENIAL (1900)

ONZE DE MAIO (1900)

JULIETA (1900)

DORA (1900)

SALVE O SÉCULO XX (1901)

BATUQUE

“VASQUINHO” - TUBERCULOSO

“GIGI” É CONTAMINADO PELO PRÓPRIO PAI

HILDA FERRAZ RÊGO

LAÇO AZUL (1901)

ENCANTADA (1901)

HENRIETTE (1901)

NASCE “MALY” (1903)

NAZARETH PELA PRIMEIRA VEZ EM DISCO (1902)

THEODORA AMÁLIA - 50 ANOS (1902)

MORRE “VASQUINHO” (1902)

PROMESSA CUMPRIDA

LOPES & CIA. PHOTº

LUIZ FRANCISCO & CECÍLIA

ERNESTO NAZARETH - 40 ANOS (1903)

A DÉCIMA PRIMEIRA MORADA (1903)

MORRE “GIGI” (1903)

CORAÇÃO QUE SENTE (1903)

GABRIELLA CRUZ

PYRILAMPO (1903)

PHOTOGRAPHIA LETERRE (1903)

THIERRY (1903)

EXPANSIVA (1904)

VICTORIOSO (1904)

SOBERANO (1904)

ERNEST SCHELLING (1904)

MORRE AMÉRICO

ESCOVADO (1904)

NASCE LUIZ FRANCISCO FILHO (1905)

BREJEIRO RECEBE SUA PRIMEIRA GRAVAÇÃO (1905)

CORAÇÃO QUE SENTE (1905)

FERRAMENTA (1905)

IDEAL (1905)

CARDOSINA (1905)

ALBÍNGIA

ANNA CARDOSO DUARTE GALLO

A DÉCIMA SEGUNDA MORADA (1905)

ASYLO IZABEL (1905)

FORMATURA DE EULINA (1906)

ERNESTO & THEODORA AMÁLIA - 20 ANOS (1906)

NASCE PAULO DE TARSO (1906)

A FLORISTA (1909)

DENGOZO (1907)

BAMBINO (1908)

DUVIDOSO (1908)

PHOTOGRAPHIA ACADÊMICA (1908)

ASSOCIAÇÃO CRISTÃ DE MOÇOS (1908)

EXPOSIÇÃO NACIONAL (1908)

NAZARETH EM RECITAL DE VIOLÃO E PIANO (1908)

CATULLO EM RECITAL DE VIOLÃO (1908)

A DÉCIMA TERCEIRA MORADA (1909)

FLORAUX (1908)

PERIGOSO (1908)

RECITAL COM VILLA-LOBOS (1909)

UM SONETO DE CATULLO (1909)

CHAVE DE OURO (1909)

CASA MOZART

NAZARETH E O CINEMA ODEON (1909)

ONDINA RIBEIRO DANTAS - D’OR

“BORORÓ”

BRASÍLIO ITIBERÊ

ODEON (1909)

Ernesto Nazareth - Vida e Obra - por Luiz Antonio de Almeida

ONDINA RIBEIRO DANTAS - D’OR

ONDINA RIBEIRO DANTAS - D’OR

Jornalista nascida em Salvador, Bahia, em 1897, e falecida no Rio de Janeiro, na década de 1970, Ondina Portella Ribeiro Dantas passou a exercer, a partir de 1930, o cargo de redatora de arte do jornal Diário de Notícias, de seu marido, o jornalista Orlando Ribeiro Dantas (1896/1953). Assinava seus artigos sob os pseudônimos D’Or e Marília Dalva, e depois de viúva, passou a dirigir esse importante órgão da imprensa carioca, por muitos anos.

Conhecemos Nazareth ao tempo em que tocava na ante-sala de um dos tradicionais cinemas da então Avenida Central. Tal era o seu fascínio, que não era raro nos deixarmos ficar ali a ouvi-lo, ao invés de penetrar no salão para ver a fita muda. Muito mais tarde, o acaso nos fez ter por vizinhos amigos íntimos do artista, em cuja casa ia todos os domingos. Depois do jantar, sentava-se ao piano e tocava horas a fio, e não havia sono nem cansaço que nos fizesse arredar da janela, tal o encanto que nos despertavam as suas melodias gostosas, os seus requebros, os seus ritmos sincopados e frenéticos uns, outros de pura nostalgia, tanto mais se escutados na calada da noite. Certa vez, lhe dissemos ter a impressão de que deveria tocar muito bem Chopin, pois nos parecia que algo de semelhante existia entre ele e o compositor polonês. Nazareth respondeu tristemente:

 “ - Também adoro Chopin, mas se tocar aqui (na sala de espera do Odeon), serei despedido no dia seguinte!...”

Ondina Ribeiro Dantas - D’Or

DIÁRIO DE NOTÍCIAS. Ondina Portella Ribeiro Dantas - D’Or. Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1958;