Ernesto Nazareth - Vida e Obra - por Luiz Antonio de Almeida
HYMNO DA CULTURA DE AFETO ÀS NAÇÕES (1922)
HYMNO DA CULTURA DE AFETO ÀS NAÇÕES (1922)
O grande educador Anísio Teixeira sempre procurou entender o Brasil na sua grandeza, na confraternidade e mesmo numa dimensão internacional. E foi assim que, por intermédio dos “Clubes Pan-Americanos”, buscou promover o intercâmbio intelectual entre escolares do nosso continente; projeto, este, já iniciado com a criação, entre 1923 e 1926, das escolas batizadas, na Capital Federal, com os nomes de todas as nações das Américas.
Comungando dos mesmos ideais, surgiu “A Cultura de Afeto às Nações”, agremiação criada na Escola Pedro II, em 1922, por duas das principais seguidoras de Anísio Teixeira: as professoras Maria Mercedes Mendes Teixeira e Eulina de Nazareth.
Anísio compreendeu que, ao desenvolver a cultura da juventude, dava a ela a consciência da necessidade de um entendimento internacional. E, para tanto, era preciso generalizar a compreensão entre os homens, fazendo-os ascender à cultura e aperfeiçoar o espírito pelas conquistas do pensamento.
Assim, o ilustre mestre buscou elevar a escola a fator essencial de intercâmbio cultural entre os povos, adotando, inclusive, medidas adequadas e urgentes, tais como a melhoria na formação dos professores, ampliando, neles, a visão dos problemas humanos pelo melhor e mais completo conhecimento dos indivíduos, de suas aptidões, de suas tendências, nos ambientes sociais em movimento contínuo.
Em 1926, saiu editado, em Belo Horizonte, Minas Gerais, o Hymno da Cultura de Afeto ás Nações, com letra de Maria Mercedes Mendes Teixeira. No entanto, em seu manuscrito original aparece como Salve, salve as Nações Reunidas.
COLEÇÃO EULINA DE NAZARETH - Divisão de Música e Arquivo Sonoro (DIMAS) / Fundação Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro;